A remediação de áreas contaminadas permite a recuperação do solo e da água, evitando que substâncias indesejadas causem problemas à saúde dos seres humanos, fauna e flora.
Com o desenvolvimento da indústria, inúmeros acidentes ambientais resultaram na contaminação de diversas áreas pelo mundo, causando grandes prejuízos ambientais.
A fiscalização e a própria sociedade estão preocupadas com o descaso e os riscos da falta de cuidado. Por isso, algumas medidas são tomadas para que esses problemas tenham fim ou, pelo menos, sejam minimizados.
Neste artigo vamos explicar o que é a remediação de áreas contaminadas, qual a sua importância, quais são as contaminações mais comuns e quais as técnicas utilizadas para a recuperação.
O que é remediação de áreas contaminadas?
Para falarmos sobre a remediação, precisamos antes explicar o que é contaminação ambiental.
Esse conceito diz respeito ao ato de introduzir um agente não desejado em um meio previamente não contaminado, alterando as suas características.
De uma maneira popular é conhecido como a poluição do meio ambiente, quando contaminantes são despejados no solo e na água.
Há muito tempo, o homem e seus processos produtivos vem degradando o meio ambiente. No entanto, a evolução da indústria e a necessidade de gerar riquezas para o sustento da população criaram sérios problemas ao planeta, preocupando as autoridades e a sociedade em geral.
A remediação de áreas contaminadas é o processo utilizado para remover, conter ou reduzir a concentração dos contaminantes presentes em determinada área. O seu objetivo é assegurar a reabilitação daquele espaço, com limites aceitáveis de riscos a saúde humana e meio ambiente.
A importância da remediação ambiental
Desastres como o de Minamata, no Japão, onde mercúrio foi descarregado em canais de água, causaram a morte de cerca de 700 pessoas, além de 2 mil feridos.
A explosão de uma fábrica química em Seveso, na Itália, com vazamento de toxinas, matou 70 mil animais.
O vazamento de pesticida de uma fábrica em Bhopal, na Índia, causou a morte de aproximadamente 5 mil pessoas, além de 250 mil feridos.
No Brasil, recentemente, nos municípios de Bento Rodrigues e Mariana em 2015 e Brumadinho em 2019, ocorreram rompimentos de barragens de rejeitos minerais que provocaram a contaminação do solo e das águas e inúmeras mortes. As consequências destas contaminações ainda não podem ser mensuradas.
Todos esses ambientes dependem de remediações para voltarem a ser habitados, uma vez que os locais tornaram-se uma grande ameaça à vida.
Quais são as contaminações mais comuns?
Dentre as inúmeras contaminações existentes, podemos citar algumas que são mais conhecidas como:
- Vazamentos de esgoto da rede pública ;
- Derramamentos de produtos químicos;
- Aplicações de agroquímicos e fertilizantes em plantações;
- Vazamentos de Tanques de combustíveis;
- Vazamentos de chorume em Aterros e lixões de resíduos urbanos;
- Vazamentos de efluentes em Aterros industriais;
- Vazamentos em depósitos de produtos químicos;
- Decomposição de resíduos dispostos inadequadamente;
Técnicas de remediação de áreas contaminadas
Existem as mais variadas técnicas de tratamento de solos contaminados. Essas técnicas podem ser aplicadas in-situ ou ex-situ:
- Remediação in-situ
A remediação in-situ é aquela que pode ser realizada no próprio local. Nesse caso, o material contaminado é tratado na área em que ocorreu o problema, sem a necessidade da sua remoção.
- Remediação ex-situ
A remediação ex-situ ocorre quando é necessária a remoção do material contaminado, que é feita através de escavação do solo e bombeamento da água. Ambos são encaminhados à unidades externas de tratamento.
Técnicas de tratamento
Os métodos de tratamento das contaminações deverão ser definidos com base nas características dos contaminantes, nas condições técnicas e no conhecimento dos profissionais responsáveis. Em geral podem ser:
- Físicos – remove-se a água contaminada para unidades de tratamento instaladas no local separando-a fisicamente do contaminante ou destina-se à estações de tratamento (Pump & Treat, Air Sparging com extração de vapores (SVE) e Extração Multifásica (MPE));
- Biológicos – consiste no uso de microorganismos, como bactérias, fungos e leveduras, para degradar substâncias nocivas (Biorremediação);
- Químicos – tem por base a aplicação de oxidantes químicos (Oxidação Química);
- Térmicos – utiliza a temperatura como base para o tratamento (Incineração, Gaseificação e Pirólise).
Como fazer a remediação ambiental de áreas contaminadas
Para a realização da remediação ambiental é necessário contar com profissionais capacitados que conheçam detalhadamente o assunto.
A melhor metodologia para cada situação precisa ser bem analisada. A escolha de uma empresa experiente e comprometida é fundamental para o sucesso dessa operação.
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