O surgimento do novo coronavírus na China em dezembro de 2019 apresentou ao mundo um risco biológico até então totalmente desconhecido. Sua propagação é rápida, uma vez que o infectado não apresenta os sintomas imediatamente.
A transmissão do COVID-19 costuma acontecer pelo ar ou por contato com secreções contaminadas, como: gotículas de saliva, espirro e tosse, contato pessoal como toque ou aperto de mão de pessoas infectadas.
Mas, principalmente é o contato com objetos ou superfícies contaminadas seguidas de contato com a boca, nariz ou olhos que infecta a população.
Um estudo recente desenvolvido em condições de laboratório pela Universidade da California e publicado na New England Journal of Medicine revela que o vírus pode permanecer por três horas em suspensão no ar e por até dois ou três dias de sobrevida em plástico e aço inoxidável.
Desta forma, os resíduos gerados por doentes ou suspeitos de estarem com o novo coronavírus deveriam ser gerenciados como resíduos hospitalares de risco biológico.
Como gerenciar os resíduos domésticos de risco biológico
Sabemos que, na maioria dos casos, resíduos hospitalares de risco biológico são recolhidos e destinados por empresas especializadas para sua esterilização e não são atendidos pela coleta pública.
Agora, como separar o resíduo doméstico que poderá estar contaminado e que aumentará de volume devido ao isolamento em casa? A maioria dos nossos resíduos vai para aterros sanitários e lixões, não é incinerado ou desaparece.
Os resíduos não recicláveis e quem não tem acesso à tecnologia ou viabilidade econômica para o seu reaproveitamento como papel higiênico usado, fraldas descartáveis, absorventes e lenços higiênicos, devem ser dispostos como Rejeito. Considerando possíveis contágios, é importante o isolamento deste resíduo em sacos plásticos resistentes.
Já o resíduo Orgânico, que representa cerca da metade dos resíduos que geramos, como mencionamos em nosso artigo sobre Gerenciamento de Resíduos, em caso de contato com pessoas contaminadas, também deverá ser devidamente acondicionado para evitar a transmissão do vírus.
No caso dos Recicláveis, apesar de alguns países estarem restringindo a triagem e reciclagem devido a exposição do coronavírus aos trabalhadores, no Brasil existem grupos de recicladores que dependem deste material para sua sobrevivência. Desta forma, deixar o resíduo reciclável por mais tempo em casa no caso de estar contaminado, poderá reduzir riscos.
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